A sépia é um riscador castanho escuro, cujos pigmentos são extraídos de um molusco e misturados com um mineral do tipo do giz.
Depois desta definição, urge um esclarecimento: não percebo patavina de pintura. Mas gostava de perceber. Sempre a apreciava com olhos de quem sabe. Mas gosto de fotografias em sépia e a sua definição dá-me jeito para dar um nome ao meu blog. É que a sépia, fazendo lembrar tempos idos, lembra também aquela altura em que era estúpida e desejava ter vivido em tempos shakespearianos. As roupas eram giras, as pessoas eram românticas, criava-se grande literatura. E tudo isto, claro, em tons de sépia. Depois descobri a frequência com que (não) tomavam banho, desisti de me montar no meu DeLorean e fiquei no meu tempo.
Para além disto, a sépia é um riscador (e eu farto-me de riscar, todo o santo dia) castanho escuro, da mesma cor com que os meus olhos observam o mundo. Tem a dita pigmentos vindos do molusco (do latim molluscus, que significa mole, tal e qual a minha barriga há já 17 longos e orgulhosos meses). Ainda por cima misturados com algo da família do giz, que uso na minha actividade - cada vez menos felizmente para as minhas alergias. Mas também, acabaram-se essas e começaram outras...
De modos que a sépia tem tudo a ver comigo!
Verde pinheiro porque foi a cor do olhar que conquistou o meu coração.