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terça-feira, 5 de abril de 2016

Eu pensava que o Jardim das Aromáticas era o paraíso,






mas depois fui à Viarco. Oh boy! Assim que pisei o primeiro pedaço de chão daquela fábrica e senti aquele cheirinho, caraças! Quem me vir, em início de ano letivo (ou qualquer outra ocasião), no corredor do material escolar a cheirar as caixas de lápis, há de achar que sou choné. E não é que tem toda a razão? Cadernos, blocos de papel, canetas, borrachas... enfim, cada um com a sua. A minha é esta. Então, assim que entrei, foi como estar no tal corredor, a cheirar a dita caixa, mas tudo em muito mais! Eu podia ir viver para ali. Há quem deseje uma moradia com jardim e piscina; eu cá era feliz a viver na Viarco. Ali satisfaz-se todos os sentidos. Aquelas cores! Uau! Escusado será dizer que me desgracei na loja... Era um de cada, se faz favor! Em não podendo ser, trouxe uma pequena amostra do que mais me lembra a minha infância. Quando vinha a sair, pensei que estava ali tudo para me fazer feliz, só faltava mesmo, para a situação ser completamente ridícula, que os meus olhos pousassem num conjunto de lápis com o meu cheiro preferido. Mas isso já seria pedir muito. Não?