Estava a tratar do jantar quando me apercebi que não havia o que beber. Dei, então, por mim a pensar em como faço a seleção do vinho:
Antes de mais nada, tenho em conta a ocasião e a refeição, escolho cuidadosamente o sabor e o aroma, tento adequar a graduação alcoólica a quem vai bebê-lo comigo. E é óbvio que estou atenta à classificação do vinho.
Nã! Estava a gozar! Limito-me a dirigir-me à adega, vulgo garagem, não acendo a luz e tiro uma garrafa da caixa à sorte, torcendo para que não me saia vinho verde. Não é que não aprecie, é só porque me dá cabo dos intestinos.
Eu sei: sou uma connaisseuse.