Há um sítio ideal para ver a cidade. Ali ao acabar a ponte, onde ainda sentimos o bafejar do rio e o olhar de canto da colina. As casas encavalitadas não deixam ver as ruas entre elas. Querem parecer impenetráveis, as presunçosas. Basófias e cabra à parte, há portinhos escondidos debaixo dos braços das árvores que se espreguiçam margens acima. Há história e mistérios enlaçados nos choupos e nos esteios. Há abraços de gente do coração que me acolheu como em casa. Há penedos. Há saudade.