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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sei que esta minha confissão me vai fazer perder metade das pessoas que me leem (vou passar a ter apenas um leitor). Mesmo assim aqui vai: não sou doida por francesinhas. Credo! És do Norte e não gostas de francesinha? Não é bem não gostar. A ideia da coisa até me agrada. Se pensar em francesinha, no conceito de francesinha, sinto vontade de comer uma. Parece até que sinto o cheiro do molho, mas quando lhe cravo o dente efetivamente fico sempre desiludida. Nunca é bem aquilo que esperava. E já ando a treinar há 36 anos! Já provei de tudo em todo o lado, até nos sítios que todos descrevem como o melhor para se comer uma francesinha. Não vou nomeá-los aqui, porque se não faço publicidade também não faço despublicidade, mas a verdade é que não sinto o mesmo com uma bela feijoada ou um um cozido à portuguesa. Sabem-me sempre bem. Nunca uma picanha me desiludiu. Nunca fiquei com fome depois de comer um bacalhauzinho com broa. Fico satisfeita com um leitãozinho assado. Agora francesinha... nãããã. Se calhar é melhor começar a dizer umas caralhadas senão corro o risco de deixar de se uma gaja do nuorte. Carago.