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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Encontrei a melhor combinação do mundo!!!!!


                                                   



Farinha do mesmo saco

Agrada-me a perspetiva culinária da Nigella Lawson: tal como ela, gosto de pratos picantes, aprecio a cozinha latina, assim como todas as outras, e também uso roupa com malha que estica quando sei que vou enfardar.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

As formas já ali andavam há uns tempos à espera que me lembrasse delas. Ontem lembrei-me. Acabo de mandar abaixo um dos picolés de banana e bolacha maria mais deliciosos que já provei. Estou a ganhar jeito para a coisa.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Comprei umas coisinhas na Divani&Divani e fui atendida por um cavalheiro duma simpatia que já quase não se vê aos balcões deste país. Foram precisas duas visitas à loja e uns quantos telefonemas (sou uma picuinhas nojenta, bem sei) para ter tudo como queria. Mas, depois do telefonema de hoje, prometo e farei tudo para que fiquemos por aqui.

Não me lembrava da data de entrega das coisas, liguei a perguntar. Fixo - nada. Telemóvel - nada. Pego no Pedro ao colo. Fixo outra vez (o homem topou-me e já nem me atende as chamadas!) - nada. O Pedro está sem fralda. Volto a ligar e com o telemóvel entalado entre a orelha e o ombro, à espera que me atenda, vou entretendo o miúdo, que se agarra ao que tem mais ao pé para brincar. 
Ai o malandro, com a mão na pila!!
Desculpe?!?
Ãh... boa tarde. Era para saber a data de uma entrega...

 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O Pedro tem um gesto de carinho que adoro e que me faz arrepiar de ternura. Nunca ninguém me fez isto na vida e tinha logo que vir este menino todos os dias agarrar-me a cara, sacar-me um beijo à socapa e abraçar-me com toda a força que tem um bebé. Caraças.
Já está aqui um silêncio adocicado. Hoje, pousamos os jogos e os livros, levei os meus filhos ao colo até à janela e ali ficamos a ver a lua. O céu parece um daqueles livros para bebés com relevos aveludados. O sono até chegou mais depressa...

domingo, 18 de agosto de 2013

Uma gaja acorda um dia de manhã e apercebe-se que já tem um fiho com 5 anos. Um filho que lhe diz, com a mão estendida em cima da cabeça, já sou grande, olha para o meu tamanho, mamã
Preparamos-lhe uma festa quase à medida do seu caráter bem formado e bondoso, altruísta e bem humorado. Tudo homemade! Contamos com a ajuda já esperada de quem está sempre presente nestas coisas e demos ao miúdo um dia para lá dos limites da felicidade.
João, que bolo queres?
De chocolate, como o que fizeste para o avô.
E que mais queres? Pintarolas, como puseste no bolo do avô.
E qual é o tema que preferes? Piratas, como eu.
E assim, pela primeira vez, fiz um bolo para o aniversário do meu piratinha. Tal como ele gosta. Parece que a pasta americana aproveitou que eu andava distraída e saiu de moda. Verdade seja dita: os miúdos, e não só, descascavam os bolos e só comiam o miolo. Era um desperdício. E, segundo me pareceu, o que se usa é o chamado bolo desconstruído. Ooooora bem, se há coisa em que eu sou perita é em bolos que se descontroem mal saem do forno!!! Pensei logo - mesmo a calhar! Cá vai um bolo de chocolate, com pintarolas, à pirata e descontruído como se quer:



E, por se portar tão bem, ainda acrescentei uns cake pops apiratados de (claro!) chocolate.



O padrinho levou bandeiras e jogos e foi uma ajuda crucial para fazer da festa um sucesso entre a pequenada. Contratamos uma (super) simpática (super) profissional da animação infantil, que levou dois insufláveis - peça indispensável para o João em qualquer festa de anos -, balões para modelar e pinturas faciais e ainda muito jeito para lidar com crianças. Acertamos em cheio na escolha do espaço, com tanto de ar livre para correr, ao sol (protegidos pelos lenços e palas de pirata que passei a noite a fazer) ou à sombra de um enorme pinheiro, como de interiores para dançar, brincar,  trincar qualquer coisita a correr para voltar para a brincadeira. E a pinhata? Ui! Foi uma loucura!
Vi muitos sorrisos hoje, o maior era o do João. Foi uma mão cheia de alegria.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Estes dias longos, confortáveis e vagarosos, em que o sol nos entra pela cozinha até deitar a mão ao interruptor da luz e ver que nem a cheguei a ligar, em que nos empurramos com abraços de uma divisão para a outra da casa ou de casa para a praia, ou da praia para o parque, ou do parque para os avós, em movimentos lânguidos e veranis, deixam-me com um feitio esquisito. Ando bem disposta, não reclamo com quase nada, até vou sorrindo aqui e ali. É de estranhar! Os dias correm bem, as noites, segundo o João, são uma seca e demoram muito tempo, porque os dias são tão bons e preenchidos com diversão que tornam tudo o resto um aborrecimento gulliveriano. Tenho ouvido muitos pais queixarem-se das férias com dois ou mais filhos em casa, sem saberem o que fazer com eles. Pois por aqui ainda ninguém se chateou, andam todos com ar de quem não tem o que fazer e não quer que as férias acabem. Ele é deitar tarde e levantar ainda mais tarde. Uma anarquia! Ele é saltar refeições e compensar quando a fome aperta com pratadas de cerelac. Para a engorda! Ele é uma carrada de mimo e de fuga às regras que me está a agradar surpreendentemente. Estou a ficar uma mole. Não, não estou a falar (só) da barriga e outras zonas outrora rijas e arredondadas.




quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Quem não tem filhos desconhece, pelo menos, metade da realidade

Conversávamos com um casal de amigos:
A minha série preferida é a Sons of Anarchy.
Também gosto, mas continuo a preferir o Dexter.

O puto entra na sala:

Eu também gosto muito do Dexter.

Amigos que engoliram em seco e ficaram pasmados a olhar para estes pais inconscientes, apresento-vos:


Nesta casa, fazer mousse de chocolate logo pela manhã em jejum é um perigo.
A melhor pediatra do desenvolvimento que conheço é totalmente contra a utilização de aparelhómetros para fazer com que os meninos comam sossegados. Depreendo que ficará contente por saber que o Pedro só come a sopa se o DVd portátil estiver em pause.

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Mamã, no fim do jantar posso comer um rebuçado?
Hummm... Podes, se comeres a sopa toda.

Mas eu não quero sopa!
Queres, queres.
Não quero nada!
Olha que vais ter que a comer mesmo assim!
Não vou nada! Se me obrigares a comer a sopa, temos castigo!
Ah ah ah! E podes dizer-me qual é o castigo?
Não como o rebuçado! Aquilo só faz mal aos dentes!