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domingo, 26 de outubro de 2014

Este blog agora é só filhos e bolos, filhos e bolos. Que seca! Nem me apetece cá vir ler isto...

Vamos lá então falar de coisas mais interessantes. Ontem fui-me aos vernizes para o inverno. O vermelho é para ficar, que esse atravessa estações, mas andava já há algum tempo à procura de um castanho que me encantasse.

Posso ajudar?

Sim, com certeza. Queria um verniz castanho, mas receio que nas unhas não fique exatamente esta cor. 

Tem razão, não fica. E não tenho tester para lhe mostrar como fica. Fica mais aquele castanho errrrr... como vou explicar-lhe?... errr

Terra?

Não, é mais castanho errrrr toupeira, 'tá ver?

(Nem por isso! Quando era miúda vi umas quantas toupeiras, mas estavam todas sujas de modos que não me recordo lá muito bem da cor exata que tinham...) Não estou a ver bem qual é esse castanho... É castanho acinzentado, não é?

Não! Credo! Nada a ver! É mesmo castanho toupeira, 'tá ver?

(Não, por acaso continuo a não 'tar a ver) Mas não é assim a fugir para o cinzento?

Não!!! Olhe é melhor levar outra cor!



Acabei de pintar as unhas (e o resto dos dedos, que a pressa é mesmo inimiga da perfeição) de castanho-toupeira ali na varanda. Está um tempo veranil maravilhoso e aproveitei os 4 minutos e 20 segundos de calma nesta casa para lá ir sem ser necessariamente para por a roupa a secar lá fora. Acabei por reparar numa coisa importante e da próxima vez já sei o que pedir:
Queria um verniz castanho-da-cor-dos-alumínios-das-janelas-da-minha-varanda, 'tá ver?


Ele há clientes mesmo CHATAS!



quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Para quem convive comigo mais amiúde aquilo do testículo do Markl é coisa poucochinha...

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Acabados os trabalhos de casa, o João dá-me uma lição de ditongos. Escreve-os e pede que os copie para lhes rabiscar um certo por cima. Está com um ar meio distraído. De repente diz Estou aqui a pensar numa coisa. Deixa-me experimentar! e começa a misturar as letras: saem-lhe tritongos. Adoro este olhar de quem acaba de descobrir a pólvora. Realmente o mundo é das crianças...
Quando está sentado na cadeira de refeições, o Pedro agarra-me a cabeça com as duas mãos, encosta-a ao peito e cheira calma e profundamente o meu cabelo. Quero lembrar-me desta sensação para sempre.