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domingo, 18 de dezembro de 2016

Mais um momento enternecedor entre irmãos

E então, Pedro, o patinho abraçou a patinha e disse-lhe Queres fazer ovinhos comigo?





Isto é Estudo do Meio a fazer maravilhas pelas crianças.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Fui a uma sessão baseada na meditação mindfulness. Mas por que é que me meto nestas embrulhadas? Se há coisa que eu faço desde que me conheço é perder-me completamente nos meus pensamentos, no meu mundinho, quando estou a cozinhar ou a tratar da loiça, quando estou a tomar banho ou a lavar os dentes, quando estou a ouvir certas pessoas (if you know what I mean...). E até acho bastante saudável perder-me assim, nos meus pensamentos, são momentos meus, só meus, em que, preocupada ou não, não estou propriamente consciente do que se passa à minha volta e, assim, acabo por me concentrar apenas nas ideias que povoam a minha cabeça naquele instante. Ora, a maravilhosa sessão, na qual me ensinaram que é muito importante vivermos cada gesto, sentirmos cada objeto, apercebermo-nos de cada movimento de cada músculo do nosso corpo, deixou-me assim a modos que com vontade de dar um estalo a mim própria e ter consciência disso! 

Agora respirem fundo e sintam a caneta na vossa mão. 
Bonito, mas tenho tanto trabalho à minha espera que isto parece só muito parvo.

Continuem a respirar fundo e apercebam-se dos movimentos do vosso diafragma. 
Pois, bonito outra vez, mas o movimento de ir embora daqui seria ainda mais espetacular.

Prestem agora atenção ao ar que entra no vosso nariz.
Está bem, mas eu queria era concentra-me no verbo sair.

Neste momento, foquem-se na expulsão do ar, imaginem cada partícula.
Ora f*da-se! Cada partícula? Mas isso vai demorar de caraças! Estou tão concentrada que acho que até estou a conseguir ouvir o tic-tac do relógio. Do relógio de uma bomba chamada eu.

 Por falar em bomba, saí de lá e fui direta à da asma.