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sábado, 26 de novembro de 2016

Aquela estratégia de cantarolar em momento de birra? Lixei-me.
Andei que tempos a gabar-me do sucesso desta ideia. Agora, sempre que me ouve um Atenção à brincadeira, Pedro! Olha que cais e fazes um galo!, o miúdo desata a cantar O nosso galo é bom cantor é bom cantor tem boa voz...
Sempre que lhe ralho com um É assim que se entrega a tesoura? Com o bico virado para fora?, atira-me com O meu chapéu tem três bicos tem três bicos o meu chapéu... 
Sempre que lanço o meu olhar ameaçador acompanhado de um Ah!, ouço de volta Ah ah ah minha machadinha ah ah ah minha machadinha quem te pôs a mão sabendo que és minha?
Sempre que se pegam e chamo, com voa mais áspera, Pedro e João!, levo com uma versão singular de O balão do João sobe sobe sem parar está feliz o petiz...
Sempre que... sempre que... sempre. Bela ideia a minha.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Às vezes apetece-me tanto chegar a casa e vestir o pijama.
Outras vezes também.
Hoje é uma dessas vezes.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Há dias que me sinto com 16 anos. Há outros em que vejo o quanto cresci. Agora, sou eu que preparo os pratos, guardando para mim a parte mais seca do frango, a zona menos apetecível do peixe, o pedaço tocado da fruta. Caramba, quando é que isto aconteceu? Quando é que me tornei na pessoa que cuidava de mim, me acarinhava, me dava colo. E ainda mais importante do que isso: será que estou a fazer um trabalho tão bom como o que fizeram comigo nisto de ensinar a amar?