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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Ao jantar jogávamos às adivinhas. Agora de coisas da casa. Agora da natureza. Agora de animais. 

Pergunta o João:
Qual é coisa qual é ela que tem asas mas não voa?
O pinguim!

Pergunta a mãe:
Qual é coisa qual é ela que tem bigode e uma bola na ponta do nariz?
A foca!

Pergunta o pai:
Qual é coisa qual é ela que é grande, gorda e usa cor-de-rosa?
A mamã!


Referia-me à Elly do Pocoyo, mas também serve!


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Afinal os filhos devem ou não dormir na cama dos pais?

Mas ainda há dúvidas? Claro que não é fácil dar a volta aos miúdos, embora, como em tudo, seja só uma questão de estabelecer regras. Cá em casa já todos sabem que ninguém dorme na cama dos pais. Ninguém. E isto está bem assente.  Fomos passando essa ideia desde cedo e já não se questiona. Ninguém! 



Nem nós, já que somos nós que vamos para a cama deles.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Ah e tal como és professora de inglês deves estar sempre a massacrar os teus filhos, com certeza já falam inglês fluentemente, todos os dias deves insistir no treino da língua, deves ter gosto em mostrar-lhes como se escreve, como se fala, como se pensa em inglês... de tudo, já ouvi de tudo. 

Mas não. Nada. Nunca. Nem uma vez sequer. Não sou professora deles. Sou a mãe. Dou-lhes banho, dou-lhes de comer, dou-lhes colo, dou-lhes sermões, dou-lhes festinhas, dou-lhes histórias e cantigas para adormecerem, dou-lhes adoro-tes ao ouvido. Quando as professoras de inglês dos meus filhos vierem cá fazer-lhes tudo isto, começo eu a dar-lhes aulas aqui na sala. Até lá, estamos bem assim. 


E se lhes tratarem da roupa até lhes faço um Key for Homes.   

sábado, 17 de janeiro de 2015

Hoje vamos conversar sobre um assunto muito delicado: cuecas.

Não sei se vos acontece, mas espero que sim. Não gosto de me sentir só nestas coisas. Quando termino o banho e vou à gaveta das cuecas, sendo eu uma pessoa que não aprecia o frio e quer é despachar a coisa para vestir o quanto antes a camisola interior, o pijama, 4 robes polares e calçar as meias felpudas, espero encontrar tudo à mão. Sim, dava jeito ter tudo preparado antes mesmo de me enfiar na banheira. Vamos passar essa parte, porque NUNCA me lembro disso. Ora então chego à gaveta das cuecas e tudo o que é vestível está para lavar. Sim, também convinha lavar a minha roupa mais amiúde. Vamos passar esta parte também, porque dou SEMPRE prioridade à dos miúdos e o resto vai ficando para o fim, para depois, para quando já não há cuecas. Tudo o que resta na gaveta são as que usei quando estava grávida. E quando me vejo forçada a vesti-las (mais vezes do que gostaria), evito ser vista naqueles propósitos pelo homem, porque sei que vou ser gozada forte e feio. É que me ficam assim um bocadinho para o largas e só as calças mais justas é que mas mantêm no sítio.
MAS a partir de hoje a minha vida vai mudar. Já que ele acha tanta piada às minhas cuequinhas mais largas (não, não as deito fora. Já viram o que seria de mim se chegasse à gaveta e nem essas lá estivessem?), vou guardá-las na gaveta dele. Assim, quando for à minha e vir que já estão a acabar, despacho a lavagem a tempo e tenho sempre um plano B na gaveta de cima.


(Shhhh! Cá entre nós, ainda guardo os soutiens de amamentação. Nunca se sabe... os outros demoram tanto a secar!)










daqui

Vício ou sentido de missão?

João, larga a playstation! Já tens os olhos vermelhos!

Oh, mas estou mesmo a acabar esta missão! Qual deles está mais vermelho, mamã?

O direito.


...


João! Não me ouviste? Desliga isso! 

Não é preciso. O olho direito já está a descansar...                                 




 




Depois de quatro noites sem dormir em condições e de ter passado toda a manhã a tratar da casa e a preparar o almoço, é só a mim que responder à pergunta podes tirar daí o computador para limpar o pó à mesa? com um não faço mais nada hoje senão mudar o computador de sítio soa ofensivo?

Cheira-me que vamos voltar ao "diz-me lá outra vez qual é a gaveta dos bodies". E também me cheira a esturro.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Anda meio mundo a tentar descobrir como não ter tanto apetite às refeições, especialmente ao jantar, porque vamos estar mais paraditas e tal e afinal a solução está mesmo debaixo do nosso nariz. Não, não é o buço. Vou contar aqui, mas só porque sou muito, muito altruísta. Ora apontem aí: ce re la c. Tenho comido uma pratada antes de jantar para cortar no apetite e, pelo menos comigo, tem funcionado lindamente.

Não mandem os vossos homens às compras. Enviam-lhes uma mensagem a lembrar para comprarem alguma fruta e eles trazem para casa a Carmen Miranda. 


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Pedido de desculpas

À conversa com um amigo hoje e a propósito de uma surpresa que estamos a preparar, dizia-me ele que se lembrou que podíamos acrescentar algo mais às cabeças. Ri-me porque sabia que estava a falar de canecas e achava que as cabeças já estavam bem assim, sem acréscimos. Perguntou pelo pessoal cá de casa. Estão com febre. Costurados? - perguntou-me ele. Mas parece que as constipações costumam dar mais febre do que a costura. Assim, a todos os que receberam a minha mensagem no Natal a desejar boas festas e um ano novo cheio de alergias peço desculpa. Isso ou zyrtec. 

domingo, 11 de janeiro de 2015

Arrumei o armário da casa de banho. 

Ok, eu admito: a verdade é que o Pedro resolveu tirar umas coisinhas e lá e eu aproveitei o balanço. Ok, eu admito: a verdade é que já não consegui voltar a meter a tralha toda no armário, porque as gavetas não fechavam. 

Bom, o que interessa é que ficou um brinquinho! Ok, eu admito: a verdade é que não deitei fora tudo o que devia, mas atirei para uma saca os vernizes que já ali estavam desde a imposição de insígnias de mil novecentos e noventa e nove; as latas de espuma e laca de quando ainda não tinha cabelos brancos mas achava que pintá-los de azul-pena-de-corvo ou vermelho-violino é que estava a dar; o boião de dove que usava para destacar o bronzeado quando ainda tinha músculos que se vissem nas pernas e arredores; o creme d'aveia para pôr no rabo dos bebés mas que nunca usei nos meus porque não funcionava embora desse um cheiro espetacular às gavetas; água oxigenada, soro e pó talco com prazo de validade a terminar em 2012; enfim, coisa pouca. Ok, eu admito: a verdade é que estão ali duas sacas bem grandes e bem cheias de lixo. E agora vou atacar os armários da cozinha. Acordei determinada hoje. Ok, eu admito: a verdade é que essas gavetas também já não fecham.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2014 reúne muito que me custaria deixar para trás se não soubesse que nada fica para trás. Acompanha-nos sempre.