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domingo, 29 de novembro de 2015

E sim: o João é a nossa voz da razão.

Há dias em que parece que tudo corre mal. Há dias foi assim.

Já tinha bufado umas cinquenta mil vezes e começava a ferver de nervos. Quando estou assim, nota-se MUITO. O João agarrou-me as mãos, olhou-me nos olhos, expirou fortemente e disse-me com calma:

Ei, miúda! Com a tua idade já devias saber que, quando estamos muito nervosos, as coisas correm mesmo muito mal...

E foi brincar aos super-heróis.

Cuidado com a conversas! Nunca se sabe quem está a ouvir. Pode perfeitamente ser uma criança bem educada.

Eu e o pai falávamos sobre as nossas últimas saídas com os miúdos. Pensávamos que estávamos sozinhos e dizíamos que o pequenito até nos tem surpreendido com o interesse e a atenção que tem mostrado nos concertos, no cinema e nas peças de teatro a que temos ido assistir. O pai comentou, a propósito do espetáculo de ontem, que:

- Com toda aquela parafernália, estava à espera que ele armasse a p*ta.

Assim que termina de dizer estas sábias palavras, o João aparece sabe-se lá de onde e acrescenta:

É, eu também estava à espera que o mano criasse um conflito.


Toma, pai!


sábado, 28 de novembro de 2015

Quem ler os últimos posts  há de pensar que me concentrei mais no ranho do que propriamente no José Fidalgo. A verdade é que este deve ser o último post sobre o ator, mas não será, definitivamente, a última vez que falo aqui de ranho.

Regra(s) número um (e por aí fora) das mães com a cabeça no ar

E por falar em ranho....

Perante a hipótese de estares a menos de metro e meio de distância do José Fidalgo, faz o possível para que não seja num espetáculo que meta gelo. É que o gelo leva ao frio, o frio leva ao ranho, o ranho leva ao pingo no nariz e o pingo no nariz leva a que todas as possibilidades de estares minimamente apresentável saiam completamente furadas. 






Esclarecimento menos ranhoso

Fui a um espetáculo onde entrava  o José Fidalgo.

Atualização ranhosa

Fui a um espetáculo com o José Fidalgo. Era só.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Depois disto, era necessário vir cá alguém explicar ao meu filho mais novo que a mãezinha dele guarda a espuma para cabelo no armário da casa-de-banho e o frasco de chantilly no armário da cozinha. Não há como fazer confusão a menos que se queria, realmente, fazer asneiras. 
Voluntários?

domingo, 15 de novembro de 2015

E ainda se queixam que os miúdos de hoje não têm imaginação!

Aqui, os discos da mandala são as armas do Bullseye, a placa da sapataria Tony anuncia a casa do Tony Stark e o cavalinho do parque lembra o Assassin's Creed. É imaginação suficiente?

Regra(s) número um (e por aí fora) das mães com a cabeça no ar

Nos dias de levares o teu filho à piscina, quando ainda estiveres em casa, não te lembres de levar o fato de banho já vestido. Se isso não acontecer, guarda a tua roupa interior na mochila e não ao lado no chão. Se isso não acontecer, lembra-te, quando saíres da piscina, que ninguém sabe que não levas nada vestido por baixo das calças de fato-de-treino e da t-shirt. Para as pessoas que se cruzam contigo e insistem em por a conversa em dia, mesmo perante o teu ar de aflição para fugires dali depressa, tu só foste levar o teu pequenote à aula de natação. Não cores, não corras, não te apresses a pagar o parque de estacionamento. Ah! E leva dinheiro para o pagares. Se isso não acontecer, vais ter que ir levantar dinheiro ao multibanco mais próximo com o filhote ao colo e o rabo desprotegido. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

mãe cartoonizada

Anda uma mãe a esforçar-se para isto.

Os desenhos animados preferidos do João são agora os Teen Titans Go. Maneiras que, quando me apanha com boa disposição, chama-me Starfire:

Queres brincar comigo, Starfire?

Quando me encontra com o tau, trata-me por Raven:

Ui, Raven, hoje acordaste do avesso!


E é isto. Vale a pena o esforço. Nem que seja só para encarnar personagens diferentes todos os dias.











O pai é sempre o Cyborg. Por acaso até dava jeito. Ando há que tempos para comprar um daqueles aspiradores robot. Era quanto poupava. E este aspira os cantos.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Testemunho

A nossa mãe já nos comprou muitos brinquedos giros para o banho. Comprou e continua a comprar. E continua e continua... Será que ainda não se apercebeu que nós gostamos mesmo é de frascos de champô vazios para esguicharmos água um para o outro e molharmos a casa-de-banho toda?
Fica a ideia para o Natal.

assinado João e Pedro

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Há um dia (muito parvo) em que uma mãe se apercebe que os filhos têm um vício (muito parvo). Como a mãe tem o hábito (muito parvo) de procurar à volta a responsabilidade que lhe cabe, começa a investigar. Procura, procura, procura e tanto procura que encontra. Olha para as mãos e vê o mesmo costume (muito parvo) dos filhos. 
Mas quando é que uma mãe anda tão concentrada que deixa de olhar para as suas próprias cutículas? Isto não é muito parvo, não?


sábado, 7 de novembro de 2015

Quanto tempo demora uma mãe a preparar-se para ir para a cama?

Não sei. Quanto tempo demora uma criança de três anos a tirar a plasticina fresca de seis boiões e a espezinhá-la com as pantufas? E se a sola das pantufas for bastante rugosa?

Jedi teacher

Isto de ser uma geek-mãe de filhos-nerd acaba por ser giro quando damos aulas de inglês a crianças com porta-lápis do Star Wars e, no início de um teste, dizemos à turma May the force be with you.

Quanto tempo está uma mãe a fazer o jantar sem deitar os olhos aos filhos?

Não sei. Quanto tempo leva uma criança de três anos a espalhar uma bolacha de chocolate na parede da cozinha? E se for mesmo muito bem espalhadinha?