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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Quando estou a dar de mamar e não tenho o telecomando por perto acontecem-me coisas do caraças. Eu sei que parece uma desculpa parva, mas desta vez não é. 

A sério! Não é.

Programa daquela senhora taróloga muito famosa. Aquela das unhas. Toca o telefone.
Estou, minha querida (são todas minhas queridas). Como se chama?
Chamo-me Fulaninha de Tal.
E por que está a ligar?
Ah, tenho uma dor de dentes que não me larga e queria saber se isto vai durar muito tempo.
Senhora das unhas começa a colocar as cartas em cima da sua mesa (na qual, na minha modesta opinião, falta um naperonzito em renda por baixo de um limoge com a etiqueta ao dependuro), ar de quem sabe da coisa, cartas a ditar destino da telespetadora.
Minha querida, a minha querida vai ter que ir ao dentista!
Mais cartas em cima da mesa.
E vai ter, minha querida, que começar a fazer uma alimentação mais saúdavel. Só depois de tudo isto, minha querida, é que a minha querida se vai livrar disso. Ah! Espere, estou aqui a ver mais uma coisinha (suspense, ar intrigado): a minha querida poderá ter que tomar um antiinflamatório ou um antibiótico.

Cartas sábias as da senhoras das unhas. Há dinheirinho muito bem aplicado, caramba!